Olá prezados leitores, colegas e apreciadores.
Vou falar um pouco sobre “ELA”, na minha opinião a patologia mais agressiva para a pessoa que a adquire. Sim pessoas, a Esclerose Lateral Amiotrófica é adquirida, ninguém nasce com ela, e apesar de toooodos os estudos já feitos sobre “ELA” ainda não foi possível determinar quais os fatores levam à pessoa a adquirir essa doença.
Como eu disse anteriormente a “ELA” é extremamente agressiva e destruidora, afeta o sistema nervoso de maneira degenerativa e progressiva, ou seja, pacientes com a doença sofrem paralisia gradual perdendo funções e capacidades extremamente necessárias para a sobrevivência, como a fala, movimentos desde os simples aos mais complexos, perdem a função de engolir e deglutir e por fim afeta o sistema respiratório levando o paciente à óbito, muitas vezes precocemente. Porém todas essas fases ocorrem com o paciente completamente lúcido, seu cognitivo se mantém intacto até o último minuto de vida, desvastador não é mesmo?
O paciente que descobre a “ELA”, têm uma expectativa de vida de 3 a 5 anos. Cerca de 25% dos pacientes vivem mais de 5 anos após o diagnóstico fechado pelo médico e apenas 10% vivem mais de 10 anos.
Os achados clínicos, com o auxílio de exames complementares de sangue, e de imagens como a eletroneuromiografia, ressonância magnética de encéfalo e junção crânio-cervical fecham e comprovam o diagnóstico de “ELA”.
O PAPEL DO FISIOTERAPEUTA NO TRATAMENTO DE ELA
Chegamos na parte mais importante, como eu (FISIOTERAPEUTA) posso melhorar a qualidade de vida do meu paciente e/ou retardar a progressão da doença?
Podemos intervir com a FISIOTERAPIA MOTORA E RESPIRATÓRIA.
Somos a classe de profissionais (modéstia à parte) fundamental durante o tratamento da “ELA”, pois temos habilidades e opções de tratamento que podem otimizar as funções motoras e maximizar a força muscular, que consequentemente vão evitar diversas complicações tipo: edemas, dores generalizadas ou locais e a trombose. Além da FISIOTERAPIA MOTORA, é essencial a FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA evitando a atrofia musculos respiratórios e a insuficiência respiratória.
O tratamento MOTOR deve ter os seguintes objetivos:
* otimizar a função muscular ainda presente;
* prevenir complicações decorrentes do desuso e da lesão;
* prevenção de possíveis quadros álgicos e edemas;
* manutenção do tônus;
* manutenção do sistema respiratório
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